Desde o início, o projeto das passarelas aéreas na Rota do Sol, houveram diversas críticas, porém estas passarelas são muito importantes para a fauna local. Abaixo, te explicamos mais sobre a importância e funcionamento destas passarelas.
O biólogo Adriano Souza da Cunha, foi o responsável pelo estudo ambiental da construção da Rota do Sol na década de 1990, que resultou na criação da Reserva Biológica Estadual Mata Paludosa, no trecho onde foram instaladas as passarelas aéreas.
Em entrevista à Rádio Gaúcha Serra, Adriano explica que a região da Rota do Sol, se trata de um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, contendo uma rica diversidade de espécies de mamíferos e de anfíbios.
A região já possui túneis subterrâneos para passagem de fauna, utilizados por muitos mamíferos, e até aves, porém estas passagens não eram eficientes para animais arborícolas, aqueles que vivem sobre as árvores
Esta região em possui restrição de velocidade além das alternativas de deslocamento para a fauna, principalmente por que a perereca-risadinha e a perereca-macaca, estão restritas a este local, e devido aos atropelamentos, elas podem ser extintas.
A ideia é tornar a estrutura mais amigável aos animais, mais atraente, fazendo com que a vegetação, as trepadeiras e espécies nativas, possam colonizar e ocupar essas passagens, se tornando uma passarela vegetal, protegendo ainda mais a fauna local.
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